segunda-feira, 18 de outubro de 2021

Crítica do mangá: “Getsuei (2014)”

Crítica do mangá getsuei de 2014 feito pelo blog trilha dos contosAutor: Shoowa
Artista: Shoowa
Capítulos: 5
Volumes: 1
Status: Finalizado/traduzido
Data de início: 21 de out. de 2016
Data de encerramento: -
Gêneros: Drama, Yaoi, Histórico, Relatos de vida, Fantasia, Sci Fi
Títulos alternativos: Getsuei (es) , 月影 (jp), The Moonlight (en).

 

Nota: 5/5

 

Sinopse

        Em uma noite de inverno, algumas prostitutas pegaram uma criança, Kiyohito, no distrito da luz vermelha. Ele é forçado a aceitar clientes aos 14 anos; e em dois anos, ele se tornou o ganhador de dinheiro da loja. Conformado com seu destino, Kiyohito esconde seus sentimentos de amor de seu médico, o objeto de suas afeições.

“Dezessete anos atrás. Naquela noite de inverno com os flocos de neve flutuando no ar... Desde o momento em que você foi encontrado aqui neste distrito da luz vermelha, seu destino já estava decidido.”

        O mangá Getsuei tem quatro histórias, sendo três delas one-shots (Jugurino Juguno, Pecado oculto e Regimento Homo Ranger) e um mangá normal com dois capítulos (Miragem e A luz da lua). Em suma, esses one-shots não tiram a atenção da história dramática que começamos a ler desde o primeiro capítulo, mas servem realmente como um bálsamo para algo mais pesado e difícil de lidar.

Crítica do mangá getsuei de 2014 feito pelo blog trilha dos contos

        O primeiro e o último capítulo contam a história de Kiyohito, a narrativa vai desde quando foi encontrado ainda bebe até a sua velhice. História dramática e com tons de realidade que percorre o caminho desde o distro da luz vermelha até a cidade, onde o personagem principal terá que lidar com o sofrimento da guerra e os seus conflitos internos.  

        Já dos one-shots o único que passa um tom dramático é "Pecado oculto", que conta a história de uma família da Yakuza que está em decadência. Os personagens principais tem um amor reprimido e dão a entender que existe um triângulo amoroso, história pesada e com finalização pouco convencional.

Crítica do mangá getsuei de 2014 feito pelo blog trilha dos contos

        Jugurino Juguno e Regimento Homo Rangers são one-shots para aliviar a tensão, o autor sabe transitar entre a comédia e o drama com facilidade. De início podemos até estranhar quando terminamos um capítulo sério e passamos para outro onde os personagens são engraçados, cômicos e loucos. Para dizer o mínimo.

Crítica do mangá getsuei de 2014 feito pelo blog trilha dos contos

        Por fim, eu sou apaixonada por esse mangá, se você gosta de mangás com conceito histórico, com dramas bem fundamentados e de chorar de vez em quando as escondidas esse definitivamente é o mangá. Eu gosto da história central e como ela se desenrola mostrando para o personagem principal que mesmo alheio a tanto sofrimento ele ainda vai conhecer outros tipos de amor. E tudo o que acontece transpareceu naturalidade, assim como da juventude a velhice, os tipos de amor que vem da idade, a maturidade, as escolhas, os sonhos... É triste, mas verdadeiro. E gosto como o autor teve sabedoria suficiente para não fazer uma história tão longa desse sofrimento, e como ainda colocou capítulos de alivio cômico para que o mangá não ficasse tão pesado. É um mangá leve tanto no drama quanto na comédia, mas principalmente é uma narrativa com toques de sensibilidade. Vale a pena passear por essa história e chorar um pouquinho.

 

Veja também →Crítica do filme: “Terror em Silent Hill”

 

 

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