Autor: Shoowa
Artista: Shoowa
Capítulos: 5
Volumes: 1
Status: Finalizado/traduzido
Data de início: 21 de out. de 2016
Data de encerramento: -
Gêneros: Drama, Yaoi, Histórico, Relatos de vida, Fantasia, Sci Fi
Títulos alternativos: Getsuei (es) , 月影 (jp), The Moonlight (en).
Nota: 5/5
Sinopse
Em uma noite de inverno, algumas prostitutas pegaram uma criança, Kiyohito, no distrito da luz vermelha. Ele é forçado a aceitar clientes aos 14 anos; e em dois anos, ele se tornou o ganhador de dinheiro da loja. Conformado com seu destino, Kiyohito esconde seus sentimentos de amor de seu médico, o objeto de suas afeições.
“Dezessete anos atrás. Naquela noite de inverno com os flocos de neve flutuando no ar... Desde o momento em que você foi encontrado aqui neste distrito da luz vermelha, seu destino já estava decidido.”
O mangá Getsuei tem quatro histórias, sendo três delas one-shots (Jugurino Juguno, Pecado oculto e Regimento Homo Ranger) e um mangá normal com dois capítulos (Miragem e A luz da lua). Em suma, esses one-shots não tiram a atenção da história dramática que começamos a ler desde o primeiro capítulo, mas servem realmente como um bálsamo para algo mais pesado e difícil de lidar.
O primeiro e o último capítulo contam a história de Kiyohito, a narrativa vai desde quando foi encontrado ainda bebe até a sua velhice. História dramática e com tons de realidade que percorre o caminho desde o distro da luz vermelha até a cidade, onde o personagem principal terá que lidar com o sofrimento da guerra e os seus conflitos internos.
Já dos one-shots o único que passa um tom dramático é "Pecado oculto", que conta a história de uma família da Yakuza que está em decadência. Os personagens principais tem um amor reprimido e dão a entender que existe um triângulo amoroso, história pesada e com finalização pouco convencional.
Jugurino Juguno e Regimento Homo Rangers são one-shots para aliviar a tensão, o autor sabe transitar entre a comédia e o drama com facilidade. De início podemos até estranhar quando terminamos um capítulo sério e passamos para outro onde os personagens são engraçados, cômicos e loucos. Para dizer o mínimo.
Por fim, eu sou apaixonada por esse mangá, se você gosta de mangás com conceito histórico, com dramas bem fundamentados e de chorar de vez em quando as escondidas esse definitivamente é o mangá. Eu gosto da história central e como ela se desenrola mostrando para o personagem principal que mesmo alheio a tanto sofrimento ele ainda vai conhecer outros tipos de amor. E tudo o que acontece transpareceu naturalidade, assim como da juventude a velhice, os tipos de amor que vem da idade, a maturidade, as escolhas, os sonhos... É triste, mas verdadeiro. E gosto como o autor teve sabedoria suficiente para não fazer uma história tão longa desse sofrimento, e como ainda colocou capítulos de alivio cômico para que o mangá não ficasse tão pesado. É um mangá leve tanto no drama quanto na comédia, mas principalmente é uma narrativa com toques de sensibilidade. Vale a pena passear por essa história e chorar um pouquinho.
Veja também →Crítica do filme: “Terror em Silent Hill”
Nenhum comentário:
Postar um comentário