sexta-feira, 25 de outubro de 2024

Crítica do filme: “A casa que pingava sangue (1971)”

    

Capa do filme A casa que pingava sangue de 1971

Título Original: The House That Dripped Blood

Diretor: Peter Duffell

Roteirista: Robert Bloch, Russ Jones

Produção: Amicus

Data de lançamento: 22 de Fevereiro de 1971 (Mundial)

Duração: 102 min.

Gêneros: terror, mistério

Elenco:  Christopher Lee - John Reid (segmento "Sweets to the Sweet"), Peter Cushing - Philip Grayson (segmento "Waxworks"),Chloe Franks - Jane Reid (segmento "Sweets to the Sweet"), Denholm Elliott - Charles Hillyer (segmento "Method for Murder"), Geoffrey Bayldon - Theo von Hartmann (segmento "The Clock")

 

Nota: 4/5

 

Sinopse

    O inspetor Halloway investiga o desaparecimento de um ator de filmes de terror, Paul Henderson, e ouve do senhorio da casa quatro histórias sobre os antigos ocupantes.

    Na primeira, Method for murder, 
o escritor de novelas pavor Charles Hillyer é perseguido por um estripador criado em seus livros. Na segunda, Waxworks, Philip Grayson e seu amigo Neville Rogers impressionam-se com uma figura de um museu de cera, modelada à imagem da mulher do dono do museu, que decapita os que por ela ficam fascinados. A terceira história, Sweets to the sweet, descreve como o viúvo John Reid, receando que a filha herde os poderes sobrenaturais da mulher, uma feiticeira, mantém a garota reclusa, com resultados trágicos. Na última história, The clock, o ator Henderson, de tanto aperfeiçoar-se em filmes de terror, acaba convertendo-se sem querer num verdadeiro vampiro, sempre que usa uma capa comprada de um velho.


Crítica sem spoilers

    Eu já disse que amo filmes antigos? Acho que não...

    Então, eu tinha muita insônia quando era criança, não que isso tenha mudado hoje, e passava muito tempo assistindo televisão e foi assim que conheci os filmes do Drácula feitos pela Hammer Film Productions. Assistia todos eles no Corujão da Globo, e adorava. 

    Quando criança eu não tinha noção que os filmes que tanto amava eram antigos, com o passar do tempo e o advento da internet (não sei vocês, mas eu sou da época da internet discada) descobri que a maioria dos atores haviam morrido e os que ainda estavam vivos já estavam velhos e alguns nem atuavam mais. Os meus atores prediletos eram Christopher Lee e Peter Cushing, a dupla imbatível dos filmes sobre o Drácula. Rsrsrsrs 

    Quando cresci corri atrás de outras produções antigas, e foi assim que eu conheci obras do gênero "gialli", principalmente com Dario Argento; e reencontrei "A casa que pingava sangue" entre outros filmes. 

    O filme em si não causa medo, pelo menos não pra mim, mas é uma história instigante e consegue manter o espectador concentrado na trama. São quatro histórias que estão diretamente conectadas a casa, e são contadas pelo senhorio ao inspetor Halloway, que está a procura de um ator que desapareceu enquanto alugava essa casa.

    Ver o inspetor Halloway desconsiderar as histórias comprovadas do senhorio e brincar com a própria sorte, é engraçado... Não sei explicar sem dar spoilers, então...


Crítica com spoilers

    Primeiramente o inspetor Halloway é aquele típico personagem que não acredita no sobrenatural, e que se recusa veementemente a transparecer qualquer tipo de dúvida sobre a sua visão de mundo. O que isso significa? Bem, mesmo com todas as advertências, ele decide visitar a casa à noite desacompanhado e de peito aberto. E é isso que me faz dar risada da situação, porque se algo assim acontece na vida real a pessoa pelo menos vai ter o bom senso de ir de dia com acompanhante e se for católico levará uma cruz e água benta. Rsrsrsrs. Porque se você não acredita no sobrenatural, no mínimo vai ficar de pé atrás pensando em mil e uma opções viáveis do porque tudo de ruim acontece com quem entra naquela casa. E sério, eu nem penso no lado sobrenatural, as vezes pode ter alguém morando lá que mata as pessoas para ter a casa pra si. Mas não, o inspetor Halloway é a prova de balas, facas e pelo jeito maldições também. 

cena do filme A casa que pingava sangue de 1971
    Uma imagem vale mais que mil palavras...

    E foi de base.



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