Em um dia ensolarado, embaixo de uma macieira, Julia está sentada com seu caderno favorito nas mãos. Sua capa de textura bege já tão desgastada demonstrava o quanto tinha sido usado, afinal são parceiros de muitas histórias, desde sua tenra adolescência.
A magia de escrever para ela sempre fora um toque de sua personalidade. Ao escrever sentia-se livre, solta, como se nada a impedisse. Coisas de dentro dela que não teria coragem de dizer, mas ao seu caderno, tudo se tornava fácil.